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segunda-feira, 3 de outubro de 2011

CLODOVIL E OS TRÊS VESTIDOS...E QUE VESTIDOS

CLODOVIL E MARISA WOODWARD






Clodovil comentou, certa vez, dos efeitos terapêuticos causados por apenas usar algo de que se agrada. Chegou a citar Sofia Loren, que disse que quando deprimida, saía para comprar um chapéu. Porém Clodovil não tinha a dimensão que suas criações ligadas ao seu nome causavam em certas pessoas. O quanto ajudou as pessoas a superar e ultrapassar momentos de extremo sofrimento. Trouxe sonho em momento de morte. Trouxe brilho quando a vida se apagava. Trouxe prazer onde a dor predominava. O que para muitos se tratava de frivolidade, futilidade; no entanto, para outros, representava a valorização da beleza da criação. Aqueles que reconhecem o valor da beleza de um sorriso, da beleza uma borboleta a pairar como flor alada, da beleza de vestidos de Clodovil. Razões para se estar feliz, para se ser feliz. Como entender o efeito da beleza em nossa alma, porque representa tanto, seja ela simples como uma margarida ou exótica como a mais rara das orquídeas. A ponto de até nos fazer superar momentos cruciais, de superação, de sublimação. Essas belezas que nos eleva por fazermos reconhecer seu valor.O texto que indico conta como, não um, mas três vestidos trouxeram alegria e realização a uma mulher que atravessava uma doença que lhe corroía o corpo mas não sua alma. Pagou caro pelos seus Clodovìs, mas pagou pela arte de um grande costureiro para realizar-se. Talvez um Clodovil simboliza-se alegria, felicidade e beleza na sua concepção de perfeição. Talvez como despedida da vida, de todos com os quais convivia. Despedir-se de todos com alegria, felicidade e de Clodovìs. E vestindo um Clodovil da cor do céu partiu para ele, cumprindo sua vontade e deixando saudades.
E assim esta escrito em Os Três Vestidos...E Que Vestidos.





Danian.

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