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domingo, 18 de novembro de 2012

RESQUÍCIOS DE UMA TRISTE HISTÓRIA.


                              

            RESQUÍCIOS DE UMA HISTÓRIA...

            SOBRAS DE UMA XEPA.


Temos, aqui, a realidade de uma história, uma 
história que chega a seu fim, mostrando-nos a
pouca importância que se dá à própria história.
Fato corriqueiro de um país sem memória e 
um povo destituído de sua identidade. Trágica
e triste visão dos valores invertidos de um povo
que não respeita a sua memória, mas quer ter 
seu respeito e o valor como um povo perante uma
nação. Clodovil e sua história, a quem possa
interessar, representou algo a esse país, a 
essa nação e ao seu povo. O quanto determinar
o seu valor é impreciso pois para isso deveria
haver todo um resgate de história e memória
que poucos se interessam em fazer. Mas como
falar de história de um povo que não preserva
a sua história, ou pior, onde a história é
manipulada segundo vários interesses vigentes.
Porém o que se vê com o que acontece com 
a memória de Clodovil é o que se vê fazer
com a nossa história. Onde muito se perde,
onde poucos se propõe a mostrar a verdade,
onde interesses mesquinhos e egoístas 
adulteram os fatos e nos faz sobrar os 
resquícios dessa história. Agem tal qual os 
que estão à frente do povo, lembrando
que alguns deles tentaram representar o 
povo no governo, seguem como sempre
a tentar sugar do dinheiro público o sangue 
que os alimenta. Sangue do povo, sangue
de nossa história e agora o sangue da 
história de Clodovil onde só sombraram
poucos resquícios.



             A TESTEMUNHA DE UM FIM DE              HISTÓRIA: 

                     

Suely Farias de Sá, mulher, mãe, artesã esmerada,
o que já responde a um perfil de mulher apreciado
e reverenciado por Clodovil, foi a nossa testemunha
ocular do fim da história de Clodovil Hernandes.
Esteve presente onde se via o fim de uma história
de vida que se fez também sua, pois ela acompanhou
a carreira de seu artista. Aprendeu, assim como muita
gente, muitas coisas, Clodovil foi uma escola na 
televisão brasileira, num país em que as escolas
são o que são e a educação não é prioridade.
Clodovil foi educação num país sem educação.
A Suely esteve literalmente em um enterro, porém,
 onde se viu, só faltaram vender até o caixão
do morto. E essa verdade que a Sueli Farias de
Sá nos mostra através de suas palavras. 
Portanto com a palavra:

SUELY FARIAS DE SÁ.

"Cheguei à casa de Clodovil por volta das 11 horas
do Domingo, o dia estava deslumbrante. No pé
do morro, dois táxis ofereciam o trajeto até a 
casa por R$5,00 por pessoa. Paguei e segui,
em alguns minutos estava frente a frente com
as entrada da casa mais famosa de Ubatuba.
Na entrada da casa recebi um pequeno papel
onde marcaram o valor de R$20,00 que se 
referia ao preço para entrar na casa e na 
saída seria descontado do valor de algo que,
porventura eu adquirisse. Os organizadores do
"BOTA FORA" se posicionaram na lateral do
terreno, vestidos com aventais pretos e 
munidos de maquininhas passa cartão,
cobravam. Era ali onde todos deveriam
mostrar o que pegavam pela casa e 
efetuariam os pagamentos. Máquinas de
cartão de crédito de todas as bandeiras
estavam disponíveis...



Entrei na pequena capela tão conhecida pelo público
brasileiro, a santa barroca estava no altar altiva, linda,
aos pés do altar, duas outras esculturas de santas
deslumbrantes. A capela estava coberta de mato e 
toda embolorada...


Entrei na casa, na sala principal, a parede onde
outrora era ornamentada por quadros, denunciava
que muitos já haviam sido vendidos. Vi um quadro
pintado de Clodovil, fui informada que não estava
a venda, pois seria do instituto...



Pessoas andavam por todos os cômodos
da casa, uns carregavam camas de ferro
enferrujadas...


Alegaram custos e despesas com a manutenção
da casa, porém o que se vê é um descaso e falta
de manutenção.














outro saía com uma garrafa térmica quebrada,
a base de um abajour sem cúpula, telefones,
pratinhos de sobremesa com as iniciais de
Clodovil Hernandes eram disputados por
R$30,00 cada, tudo estava disponível...





A pátina cobre de azul as panelas de cobre, 
tornando-as da cor do mar e do céu. 
Vê-se assim o azul imperar.

   

A cozinha que Clodovil tanto curtia era de dar
dó. O mato entrava na região da pia, as portas
dos armários, todas escancaradas, sujas e
emboloradas. Em cima da linda mesa de mármore,
poucas peças sem valor esperavam para serem
levadas como o resto de frutas em final de feira.
As lindas cadeiras mostravam a ação do tempo
e do descuido. Vi um lindo livro de culinária 
espanhola jogado em um canto, não havia
nado catalogado...





As pessoas, ávidas, em busca de algo que
valesse a pena comprar, circulavam sozinhas 
por todos os cômodos da casa, abriam portas
dos armários, escancaravam gavetas, levantavam
colchões mofados...



No quarto de Clodovil, escova de dentes,
revistas pessoais, fronhas sujas e amareladas
jogadas pelo chão. Fui ficando tão indignada e
constrangida que me vi arrumando e dobrando
lençóis numa tentativa inútil de restabelecer a
ordem...

Toda a intimidade de Clodovil foi exposta de
maneira desrespeitosa, cruel e perversa, vi 
objetos de uso extremamente pessoal, repito,
extremamente pessoal que jamais deveriam ser
expostos ao público em respeito não só da história
de um artista, mas em respeito à memória de um
ser humano...


No teto do quarto, o lindo lustre que com todo o seu
talento, Clodovil criou, envolvendo delicadas pedras de 
cristais em um emaranhado de cipó, fora desmembrado,
num desconhecimento inusitado e à exclusividade da obra
de um artista. O lustre fora comprado e levado 
aos pedaços, deixaram o cipó e levaram os cristais, 
para mim, ali, balançando no teto, estava 
a representação do caos que se transformou 
toda essa história da herança de Clodovil...


Por todo lado eu olhava e via sinais de abandono 
e descaso e o pior é que havia sim, 
muita possibilidade de se preservar 
tudo o que Clodovil deixou.



Ou seja a preservação era possível e não seria necessários milhões
Até mesmo porque, em situações que envolvem nome de 
celebridade, e Clodovil era uma celebridade, se trabalha com 
permuta, patrocínio.
E mais: Clodovil tinha milhares de fãs pelo país, que 
se convocados estariam disponíveis a fazer algo
 pela preservação da obra



No meu tour solitário visitei o último ambiente: a biblioteca.
Em cima da mesa ainda jaziam dezenas de livros que 
demostravam o gosto apurado pela leitura do dono da casa.
Me deparei com belíssimos exemplares de livros de moda 
escritos em francês, livros da flora brasileira, de arranjo de
flores, casamento, moda e alta gastronomia.


De repente, vi jogado no chão um pedaço de papel
grande, algo como meia cartolina. Era papel canson,
estava rasgado, abaixei-me e peguei, uni as duas
metades e constatei ser uma pintura de Clodovil.
Uma aquarela, era uma ilustração em aquarela de
um índio, não estava acabada nem assinada. Me
emocionei, pois já vi e sei das aquarelas pintadas
por Clodovil. Estava no chão, jogado como lixo,
um papel velho.
_O que é isso? perguntaram-me.
        _É uma pintura de Clodovil, respondi.
Abruptamente retiraram-me o papel que antes
estava no chão, rasgado, e levaram dizendo:
Quinhentos reais, quinhentos reais, você vai comprar?


Ao sair dali, presenciei um tumulto causado por 
alguém que estava carregando o índio. O índio
que protege a casa de Clodovil. Não sei exatamente
o que aconteceu, mas parece que o índio não estava
a venda e alguém estava carregando-o. Levando-o
embora mesmo.



pilhas de dezenas de almofadas em crochê, mofadas
e amareladas, empilhadas no chão sujo de pedregulhos,
sendo vendidas a R$25,00 cada.




Mas a casa continua lá, oca, oca. A casa está agora,
lá em cima no morro de Ubatuba. Esta sem vida e
 sem alma.






  Olhei mais uma vez para a casa, totalmente
descaracterizada e pensei revoltada: Bom seria
que agora caísse um temporal, mas tão grande
nesse local que a casa viesse abaixo e como em
um filme de terror, mergulhasse com todas as 
suas memórias nas águas salgadas do mar.












Ela agonizou durante três longos anos e morrendo
leva a história de um artista, de um nome da moda
    brasileira, de um de uma personalidade da televisão
   e de um deputado eleito em uma das mais expressivas
    votações do país. Clodovil não foi uma pessoa fácil,
isso todos nós sabemos, teve as suas dores e
dissabores. Foi um trabalhador e um vencedor.
Ganhou cada tostão com o suor de seu trabalho
e nunca teve o seu nome metido em falcatruas.
Quero que Clodovil, onde quer que esteja.
se isso é possível espiritualmente, quero que
ele saiba e sinta todo o meu carinho e
admiração. Quero que saiba que aprendi
muito com ele e ontem sai da casa com 
mais uma lição. Uma lição de vida, valores
e seres humanos. Assim como a casa eu
também não sou mais a mesma.
Descanse em paz, Clodovil, e que 
seja luz o seu caminho",







Desse bazar, quis Suely uma lembrança levar. Só que,
talvez não tenha visto ou alguém já o tivesse levado.
Essa pintura que seria um link, algo em comum entre
Clodovil e a Suely. Para Clodovil um bela pintura a 
enfeitar, já para a Suely, de certa forma, as suas
gêmeas retratar.


                            AQUI JAZ...

Clodovil e sua história, Clodovil e sua memória.
Porém se enterra com ele tantas outras histórias,
tantas outras memórias. Se enterra também parte
de nossa própria história, pois ele foi parte dela.

DANIAN


terça-feira, 6 de novembro de 2012

HILDEGARD ANGEL E LUSTRE DE CLODOVIL.




HILDEGARD ANGEL E A CREDIBILIDADE DA HISTÓRIA DA MODA BRASILEIRA.


O nome Hildegard Angel possui uma alta
representatividade em diversos meios sociais
brasileiros. No colunismo social, escrevendo
e relatando o que acontece e assim registrando
fatos e histórias da nossa melhor sociedade,
fazendo-os notícia e informação,
com a credibilidade imprescindível a quem
esta à frente da notícia.
O nome Hildegard Angel representa parte
da história recente desse país,
pois a vida de seu irmão,
Stuart Angel, e a de sua mãe, Zuzu Angel,
num período obscuro e  inflexível
de nossa política, fê-la os seus
representantes. Herdara a história de
luta e dor e consciência de seu irmão
em busca de uma  justiça social, e de sua mãe
em busca da justiça pelo o seu
filho e agindo assim, pelos filhos 
da pátria, desaparecidos durante
o regime vigente de então.
Herdara também a moda, pois a sua
mãe fez da moda a sua vida e profissão e
com a moda criou os seus
filhos e com a sua moda vestiu a
 pátria. Tendo a moda também como
herança, Hildeguard Angel fez e faz
muito pela valorização de sua importância.
Criou o Instituto que leva o nome de
sua mãe, reavivando a sua história
e garantindo a sua memória,
 o seu lugar no futuro.
Estimula a conscientização da moda
como valor cultural e pela sua 
preservação histórica.
Assim sendo, o seu nome
tem um grande poder representativo
cultural e socialmente. Um nome de peso
na disseminação de notícias, dando
credibilidade à qualquer notícia. 
E sendo assim...

NOTICIOU-SE...

O FALO ILUMINADO


Tal estapafúrdia notícia surgiu em épocas
 de Clodovil ainda vivo e estando,
 como ele mesmo gostava de dizer,
deputado federal. No seu projeto de decorar
o seu gabinete em Brasília, querendo assim
se fazer representar e distinguir pelo seu
estilo, provocou a imaginação de alguns de
seus detratores. Eles recolheram na 
internet a foto de um lustre em 
forma de falo, pois eles mesmo
não dispenderiam tempo e dinheiro
na criação e produção de tal artefato.
Criaram uma história e junto da
foto lançaram pela internet,
numa campanha difamatória.
E como na internet é um passa e
repassa de certa notícias, a coisa 
espalhou-se. Essa notícia foi até enviada 
por e-mail às pessoas.
 Poucos deram credibilidade
à notícia, mas muitos reconheceram
o fato, por uma certa falta de discernimento.
Mesmo perante a absurdidade do fato 
ela se concretiza em realidade
numa massiva divulgação.
Ora pois, imaginar que o Clodovil
desperdiçaria uma vultosa quantia, 
valor muita acima dos custos da decoração 
total de seu gabinete, para confeccionar
tal acinte ao seu conhecido bom gosto
é ir muito além de qualquer imaginação.

PORÉM NOTICIOU-SE...



O Leilão de Clodovil… e o lustre?

13
ABR
11h45
Entre os lançadores de  ontem, no Leilão da Coleção Clodovil Hernandes, estava oInstituto Zuzu Angel de Moda - IZA, que arrematou com recursos próprios os lotes 54 e 59, que julgou mais representativos do costureiro no que se refere à moda, pois são acessórios e objetos vinculados a este universo. A saber: um conjunto denécéssaires de couro, criadas por ele, forradas com tecido personalizado, e um baú para guardar tecidos, de couro, com tampo de pele, assinado Clodovil Hernandes. Esses lotes vão se juntar às roupas criadas pelo costureiro, que já estão no acervo, com vistas ao Museu da Moda, em parceria com a Secretaria de Cultura do Estado do Rio de Janeiro...
Com isso, o IZA e o nosso Estado dão, mais uma vez, provas de pensar a memória de nossa moda com seriedade e responsabilidade. Moda não é apenas oba oba, fosforescência, glamour. É também o registro de diferentes épocas, comportamentos e sociedades. A moda deve ser vista de forma profunda e não apenas na superficialidade. Para isso, precisam existir os memorialistas da moda, os pesquisadores e as loucas de pedra (os loucos também), que tudo guardam e preservam pensando no museu do futuro...
No leilão, foi sentida a ausência, entre os lotes, do famoso lustre de cristal do gabinete do costureiro-deputado em Brasília, que tinha forma de falo. Mas este não estava no catálogo. Quanto às demais peças de mobiliário do gabinete, que figuravam entre os lotes, foram retiradas do pregão à última hora e não passaram pelo martelo, pois aJustiça, parece, entendeu que elas não pertenciam 
Clodovil...



O lustre fálico de deputado Clodovil em seu gabinete em Brasília, lembram?
Espalhe por aí:
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Colaboram com este blog:
Andréa Cardoso, Mary Carvalho, Marina Giustino e José Ronaldo Muller.


Nessa postagem de meses atrás,
quando a Hildegard Angel possuía ainda
 o seu do blog no R7 da rede Record, vemos 
um texto descrevendo a participação 
do instituto Zuzu Angel no leilão de
objetos do Clodovil Hernandes.
As duas primeiras partes da descrição
 fala-nos de forma séria e verdadeira 
sobre o ocorrido e sobre a importância
de se reconhecer o valor histórico da moda.
Porém, como um texto adicional, 
é o que se faz parecer,
vem a parte que expressa um
lado frívolo e irônico e difamatório,
relacionando o nome de Clodovil
Hernandes a uma inverdade e a vulgaridade
do lustre " Falo Iluminado",
com a sua inverídica história.
E o nome de Hideguard Angel
ainda prossegue vinculado a
mais inverdades: Arremata o texto
a informação, ou melhor, desinformação,
de que algumas peças do mobiliário foram
retiradas do leilão por não
pertencerem a Clodovil Hernandes.

Querendo assim atrair as atenções
à notícia e maledicências e 
risos à figura de Clodovil Hernandes.
é  interessante notar que a terceira parte
do texto vai contra ao que diz
a primeira e a segunda parte
Tanto parece real a minha observação
que  essa mesma notícia fora publicada:
  Notícia  aqui , notícia ali  e no  Facebook.
Porém somente com as primeiras duas partes
 do texto, as partes sérias, a parte que se
 refere ao falo iluminado não esta  incluída.
 O que nos faz entender que a terceira parte
fora escrita e adicionada por um outro autor.
A gravidade desse fato esta em associar
a imagem séria e responsável da
Hildegard Angel a uma inverdade,
a uma intencional vontade
em deturpar a imagem de
nosso costureiro. E com isso deturpar
a seriedade da moda nacional.
Muitos leitores tomaram como
verdade por ter o nome responsável
da Hildegard Angel à frente da notícia.
Alguns esclarecidos deduziram
que a Hildegard mente e é mais
uma a buscar gerar fofocas, outros
pensaram que as suas intenções
seriam desqualificar a importância
de Clodovil no cenário da moda
nacional. Uma forma, talvez, de
afastar do pódio da moda o nome de
Clodovil e assim garantir o espaço
para o nome de sua mãe.
A imaginação é fértil para
inúmeras deduções.
Tudo isso compromete
a imagem de Hidegard Angel
e tudo que o seu nome se relaciona.
Assim como o seu projeto pela
memória histórica da moda
e sua importância vital
à economia.





E vejam a imagem e nome sério de 
Hildegard Angel associada 
à provocação, a fofoca e ao sensacionalismo
jornalístico barato.
Com a notícia lançada, foram eles atrás 
de sua divulgação e repercussão. Através
do Twitter enviaram ao estilista 
José Gayegos, esse sempre disposto
a falar inverdades e mal de Clodovil,
a pergunta abaixo:

Hildegard Angel
 Vc que sabe tudo: e o lustre famoso de cristal do Clodovil, em forma de falo, que estava em seu gabinete, não foi leiloado por quê?

                 CLODOVIL E A SUA LUA.


Clodovil, artista, possessivo e exclusivista,
 não contente com a lua no céu da noite.
Quis para si a sua própria lua.



Assim criou esse lustre.
Teria ele lembrado de sua infância
em Floreal, tempos de ausência
da energia elétrica nas pequenas 
cidades do interior.
Onde apenas a lua iluminava
a noite, e as velas e lamparinas
alumiavam as casas.
Saudoso daquela doce luz
que suavizava os elementos
ao seu redor.
Porém como habitava numa mata, Clodovil
visualizou a luz da lua refletida através
das copas das árvores e de seus
emaranhados de cipó.
E criou-se o envoltório de cipó
sobre o lustre de cristal...


...E como a luz da lua adentra a mata ,
a luz da lua de Clodovil reproduz 
o mesmo efeito através do cesto
confeccionado em cipó.
Tornando doce todos os 
elementos ao redor de seu quarto.




Danian