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terça-feira, 6 de novembro de 2012

HILDEGARD ANGEL E LUSTRE DE CLODOVIL.




HILDEGARD ANGEL E A CREDIBILIDADE DA HISTÓRIA DA MODA BRASILEIRA.


O nome Hildegard Angel possui uma alta
representatividade em diversos meios sociais
brasileiros. No colunismo social, escrevendo
e relatando o que acontece e assim registrando
fatos e histórias da nossa melhor sociedade,
fazendo-os notícia e informação,
com a credibilidade imprescindível a quem
esta à frente da notícia.
O nome Hildegard Angel representa parte
da história recente desse país,
pois a vida de seu irmão,
Stuart Angel, e a de sua mãe, Zuzu Angel,
num período obscuro e  inflexível
de nossa política, fê-la os seus
representantes. Herdara a história de
luta e dor e consciência de seu irmão
em busca de uma  justiça social, e de sua mãe
em busca da justiça pelo o seu
filho e agindo assim, pelos filhos 
da pátria, desaparecidos durante
o regime vigente de então.
Herdara também a moda, pois a sua
mãe fez da moda a sua vida e profissão e
com a moda criou os seus
filhos e com a sua moda vestiu a
 pátria. Tendo a moda também como
herança, Hildeguard Angel fez e faz
muito pela valorização de sua importância.
Criou o Instituto que leva o nome de
sua mãe, reavivando a sua história
e garantindo a sua memória,
 o seu lugar no futuro.
Estimula a conscientização da moda
como valor cultural e pela sua 
preservação histórica.
Assim sendo, o seu nome
tem um grande poder representativo
cultural e socialmente. Um nome de peso
na disseminação de notícias, dando
credibilidade à qualquer notícia. 
E sendo assim...

NOTICIOU-SE...

O FALO ILUMINADO


Tal estapafúrdia notícia surgiu em épocas
 de Clodovil ainda vivo e estando,
 como ele mesmo gostava de dizer,
deputado federal. No seu projeto de decorar
o seu gabinete em Brasília, querendo assim
se fazer representar e distinguir pelo seu
estilo, provocou a imaginação de alguns de
seus detratores. Eles recolheram na 
internet a foto de um lustre em 
forma de falo, pois eles mesmo
não dispenderiam tempo e dinheiro
na criação e produção de tal artefato.
Criaram uma história e junto da
foto lançaram pela internet,
numa campanha difamatória.
E como na internet é um passa e
repassa de certa notícias, a coisa 
espalhou-se. Essa notícia foi até enviada 
por e-mail às pessoas.
 Poucos deram credibilidade
à notícia, mas muitos reconheceram
o fato, por uma certa falta de discernimento.
Mesmo perante a absurdidade do fato 
ela se concretiza em realidade
numa massiva divulgação.
Ora pois, imaginar que o Clodovil
desperdiçaria uma vultosa quantia, 
valor muita acima dos custos da decoração 
total de seu gabinete, para confeccionar
tal acinte ao seu conhecido bom gosto
é ir muito além de qualquer imaginação.

PORÉM NOTICIOU-SE...



O Leilão de Clodovil… e o lustre?

13
ABR
11h45
Entre os lançadores de  ontem, no Leilão da Coleção Clodovil Hernandes, estava oInstituto Zuzu Angel de Moda - IZA, que arrematou com recursos próprios os lotes 54 e 59, que julgou mais representativos do costureiro no que se refere à moda, pois são acessórios e objetos vinculados a este universo. A saber: um conjunto denécéssaires de couro, criadas por ele, forradas com tecido personalizado, e um baú para guardar tecidos, de couro, com tampo de pele, assinado Clodovil Hernandes. Esses lotes vão se juntar às roupas criadas pelo costureiro, que já estão no acervo, com vistas ao Museu da Moda, em parceria com a Secretaria de Cultura do Estado do Rio de Janeiro...
Com isso, o IZA e o nosso Estado dão, mais uma vez, provas de pensar a memória de nossa moda com seriedade e responsabilidade. Moda não é apenas oba oba, fosforescência, glamour. É também o registro de diferentes épocas, comportamentos e sociedades. A moda deve ser vista de forma profunda e não apenas na superficialidade. Para isso, precisam existir os memorialistas da moda, os pesquisadores e as loucas de pedra (os loucos também), que tudo guardam e preservam pensando no museu do futuro...
No leilão, foi sentida a ausência, entre os lotes, do famoso lustre de cristal do gabinete do costureiro-deputado em Brasília, que tinha forma de falo. Mas este não estava no catálogo. Quanto às demais peças de mobiliário do gabinete, que figuravam entre os lotes, foram retiradas do pregão à última hora e não passaram pelo martelo, pois aJustiça, parece, entendeu que elas não pertenciam 
Clodovil...



O lustre fálico de deputado Clodovil em seu gabinete em Brasília, lembram?
Espalhe por aí:
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Colaboram com este blog:
Andréa Cardoso, Mary Carvalho, Marina Giustino e José Ronaldo Muller.


Nessa postagem de meses atrás,
quando a Hildegard Angel possuía ainda
 o seu do blog no R7 da rede Record, vemos 
um texto descrevendo a participação 
do instituto Zuzu Angel no leilão de
objetos do Clodovil Hernandes.
As duas primeiras partes da descrição
 fala-nos de forma séria e verdadeira 
sobre o ocorrido e sobre a importância
de se reconhecer o valor histórico da moda.
Porém, como um texto adicional, 
é o que se faz parecer,
vem a parte que expressa um
lado frívolo e irônico e difamatório,
relacionando o nome de Clodovil
Hernandes a uma inverdade e a vulgaridade
do lustre " Falo Iluminado",
com a sua inverídica história.
E o nome de Hideguard Angel
ainda prossegue vinculado a
mais inverdades: Arremata o texto
a informação, ou melhor, desinformação,
de que algumas peças do mobiliário foram
retiradas do leilão por não
pertencerem a Clodovil Hernandes.

Querendo assim atrair as atenções
à notícia e maledicências e 
risos à figura de Clodovil Hernandes.
é  interessante notar que a terceira parte
do texto vai contra ao que diz
a primeira e a segunda parte
Tanto parece real a minha observação
que  essa mesma notícia fora publicada:
  Notícia  aqui , notícia ali  e no  Facebook.
Porém somente com as primeiras duas partes
 do texto, as partes sérias, a parte que se
 refere ao falo iluminado não esta  incluída.
 O que nos faz entender que a terceira parte
fora escrita e adicionada por um outro autor.
A gravidade desse fato esta em associar
a imagem séria e responsável da
Hildegard Angel a uma inverdade,
a uma intencional vontade
em deturpar a imagem de
nosso costureiro. E com isso deturpar
a seriedade da moda nacional.
Muitos leitores tomaram como
verdade por ter o nome responsável
da Hildegard Angel à frente da notícia.
Alguns esclarecidos deduziram
que a Hildegard mente e é mais
uma a buscar gerar fofocas, outros
pensaram que as suas intenções
seriam desqualificar a importância
de Clodovil no cenário da moda
nacional. Uma forma, talvez, de
afastar do pódio da moda o nome de
Clodovil e assim garantir o espaço
para o nome de sua mãe.
A imaginação é fértil para
inúmeras deduções.
Tudo isso compromete
a imagem de Hidegard Angel
e tudo que o seu nome se relaciona.
Assim como o seu projeto pela
memória histórica da moda
e sua importância vital
à economia.





E vejam a imagem e nome sério de 
Hildegard Angel associada 
à provocação, a fofoca e ao sensacionalismo
jornalístico barato.
Com a notícia lançada, foram eles atrás 
de sua divulgação e repercussão. Através
do Twitter enviaram ao estilista 
José Gayegos, esse sempre disposto
a falar inverdades e mal de Clodovil,
a pergunta abaixo:

Hildegard Angel
 Vc que sabe tudo: e o lustre famoso de cristal do Clodovil, em forma de falo, que estava em seu gabinete, não foi leiloado por quê?

                 CLODOVIL E A SUA LUA.


Clodovil, artista, possessivo e exclusivista,
 não contente com a lua no céu da noite.
Quis para si a sua própria lua.



Assim criou esse lustre.
Teria ele lembrado de sua infância
em Floreal, tempos de ausência
da energia elétrica nas pequenas 
cidades do interior.
Onde apenas a lua iluminava
a noite, e as velas e lamparinas
alumiavam as casas.
Saudoso daquela doce luz
que suavizava os elementos
ao seu redor.
Porém como habitava numa mata, Clodovil
visualizou a luz da lua refletida através
das copas das árvores e de seus
emaranhados de cipó.
E criou-se o envoltório de cipó
sobre o lustre de cristal...


...E como a luz da lua adentra a mata ,
a luz da lua de Clodovil reproduz 
o mesmo efeito através do cesto
confeccionado em cipó.
Tornando doce todos os 
elementos ao redor de seu quarto.




Danian





6 comentários:

Claudia disse...

Danian, querido: Sempre me perguntei sobre a veracidade deste "lustre-fálico"de um valor absurdo...
Mas preciso te contar, que tive o privilégio de conhecer Zuzu Angel, uma senhora muito simpática, em sua loja no Leblon, lá pelos anos 70.
Minha "boadrasta", era amiga dela. O filho Stuart, foi grande amigo de meu irmão Georg. Uma vez, em visita à Zuzu, ganhei uma saia longa dela, enquanto minha "boadrasta" experimentava vestidos...
Quanto a jornalista Hildegard Angel, tenho-a na mais alta estima! Acompanhava seus relatos na coluna dela, no "O Globo", época em que morava no Rio e sempre sentia-me "up to date" com o noticiário da sociedade.
Mas que lustre romântico e tão criativo, esse de um emaranhados de cipó, do quarto do querido artista Clodovil...doce luz inspiradora...
Beijos,
Claudia

Danian Dare disse...

Que surpresa esse sei relato sobre o seu encontro com a Zuzu Angel, minha cara Cláudia. Não imaginava ter a Zuzu tão próxima da vida de uma das minhas assíduas leitoras, mundo pequeno, não? Quantas histórias você, a sua boadrasta e o seu irmão teriam para contar a respeito de todo aquele período, vocês foram testemunhas de uma história. Quanto ao lustre do Clô supera em beleza o falso que fora atribuído a ele.

Anônimo disse...

Parabén pela postagem esclarecedora! Tem muitas inverdades mantidas como verdades absolutas na intenet, é inaceitavel uma jornalista ser mau informada nos dias de hj. Belissimas imagens do lustre verdadeiro! Novamente, parabens!

Seu amigo,

Raphael Marcellino

As Tertulías disse...

Que incrível postagem... Nossa. Nao conhecia nada disso, nada desse lustre fálico. Conheci porém uma vez Hildegard Angel, no Copacabana Palace na festa de lancaento de um livro de Lourdes Catão. Ela foi um amor comigo. Que pessoa íntegra que sabe "ouvir" - qualidade rara nos seres humanos hoje em dia... Inteligencia...

Anônimo disse...

Danian Dare...

Como sempre arrasando nas postagens.
Parabéns mais uma vez por esse belíssimo post.
Vc sempre buscando trazer o melhor para nós.
Não tem para ninguém, vc é o melhor comentando sobre Codovil.
Bj
Maria Viana

Danian Dare disse...

Caro Raphael, as inverdades são as verdades humanas, usam-as tanto, que acaba-se não entendendo o sentido da verdade. Ricardo, de certo que a Hildegard Angel é esse ser muito especial, ela que busca integrar a todos nessa sociedade tão individualista. Maria, querida, tento fazer o que acho ser o melhor, mesmo achando que o melhor ainda não faço. Mas dizem que é assim, coisas de perfeccionista, tal como o Clô.