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sábado, 20 de outubro de 2012



A CORTESÃ E O IMPERADOR



A CORTESÃ E O DIRETOR

De amante do imperador à musa histórica a inspirar
 a imaginação de um grande diretor:

Um diretor que esta entre algum lugar além do arco-iris e
 ALÉM DO PARAÍSO.

Nosso grande diretor, Dimas Oliveira Junior,
 um apaixonado pela história, nos conta a história
daquela mulher que fez o seu percurso no poder,
 usando de seus artifícios de mulher. Sedutora,
 assim como a moda, a marquesa de santos, ainda
 seduz pela sua história que nos faz reviver
os tempos do império do Brasil

 
O nosso diretor nos fala da nobreza brasileira, mas nos 
fala com total convicção, pois possuí títulos que levam
 os nomes de personagens da realeza portuguesa.
 Portanto ele fala com muita propriedade 
do que entende.





















Dona Domitila de Castro e Melo, com seus netos
Foto: coleção Pedro Oliveira Ribeiro, S. Paulo.






Colar da Marquesa de Santos, composta por 14 ametistas
 engastadas em ouro, ao centro, um camafeu de concha 
com o busto de seu amante imperador, D. Pedro I.
Foi um presente do amado para a Marquesa de Santos.





Para o calor dos trópicos, um leque usado pela
 Marquesa de Santos. Além de amenizar o calor,
 ajudava a camuflar os olhares dentre os olhares
 na corte de São Cristóvão. Leque de penas,
 plumas e raiz de patchouly do acervo
casa da Marquesa de Santos.





480 diamantes e 2 diamantes rosa no colar
que pertenceu à  Marquesa de Santos.







OS OBJETOS DA MARQUESA AJUDAM
A CONTAR  A SUA HISTÓRIA.





Através desses utensílios da costura, a marquesa
tinha a sua moda confeccionada, confeccionando assim
a história da moda do Brasil.


A cadeira acima nos mostra a importância de se preservar
o passado, para nos fazer contrastar o passado do presente.
E assim compreendermos a evolução das coisas,
 incluindo a moda.

A MARQUESA PELOS  SEUS DETRATORES
O passado é sempre revisto quando algum elemento novo,
seja uma carta, documento, um mapa ou um livro,
surge para interpretar melhor a história. assim a
reescrevendo novamente. Assim também acontece com
 a imagem da Domitila de Castro Couto e Melo,
que tem a sua figura histórica alterada pelas
revelações que surgem através dos tempos.
 Porém eis que a moda se faz presente mais uma
vez através de uma deduzida má conduta da Marquesa.
Como relatado, logo abaixo, pelo gatofelixriodejaneir:

" Privando da intimidade com a D. Leopoldina por ser
 sua 1a. dama de companhia, era baixa ao ponto de fazer
vestidos ... com os mesmos tecidos feitos para a
imperatriz, claro que muito maiores e vistosos,
se a Imperatriz colocasse três plumas em seu chapéu,
ela fazia um parecido, e colocava doze plumas".

Vemos assim a moda sendo usada como arma de competição,
 de disputa pelo poder e de sedução. E nos seus excessos
 apelativos, talvez para compensar virtudes e valores que
não possuía em relação à imperatriz, a marquesa acabava
 por criar o seu próprio estilo, a sua própria moda
e assim ditando a moda por toda a corte de
São Cristóvão e pelo império.

 E ASSIM O GATO FELIX A DESCREVE:

... com os mesmos tecidos feitos para a Imperatriz, claro que muito maiores e vistosos, se a Imperatriz colocasse três plumas em seu chapéu, ela fazia um parecido, e colocava doze plumas, foram inúmeros os escândalos e vexames públicos que essa mulher impos à Imperatriz e ao Imperador, colocava-se à frente da Imperatriz, nos teatros, sentava-se ao lado de D.Pedro, deixando a Imperatriz para trás, tudo isso pode ser lido em cartas de diplomatas e de outras testemunhas e cronistas da época ...
... e isso tudo era perdoado pelo Imperador, que pensava com a genitália e era seu escravo sexual, procurem ler as cartas dos dois publicadas recentemente e saberão que tudo isso é verdade. Intriga, corrupão e taras sexuais foi o que a Corte deSão Cristóvão importou deSão Paulo junto com amaçonaria.A história conta de D.Pedro morreu de tuberculose mas há quem acredite que foi da fase terciária da sífilis, ou quem sabe dos dois males, noDom Quixote,na mesma cama em que nasceu ao lado D.Amélia.



A decana das "periguetes" do Brasil.
Usou e abusou da proximidade com o poder, não havia cargo público que fosse preenchido sem que antes o postulante não passasse pelo seu crivo e se comprometesse com suas comissões pecuniárias, uniu-se ao Chalaça e com este infernizaram a vida da Imperatriz Leopoldina, e insuflado de intrigas por estes, D. Pedro agride a Imperatriz grávida, violentamente, provocando o aborto no oitavo mês da gravidez, fazendo que isso precipitasse sua morte e a do nasciturno.

Se não fosse por D.Leopoldina e José Bonifácio conspirarem pela independência do Brasil, provavelmente o grito do Ipiranga nunca teria sido dado, e provavelmente a história seria diferente. D.Pedro era um ignorantão, nada sabia de história, filosofia muito menos, mal falava e escrevia o Português., não sabia nada de Francês nem de Latim, línguas que D.Leopoldina dominava além do alemão.





DANIAN



Fotos: fontes diversas da internet.

Um comentário:

Anônimo disse...

Qta dedicação e trabalho Danian!!!
Excelente...Parabéns.
Maria Viana